Um exemplo de Perseverança

Gabrielle Andersen

Foram longos 5min44 para que a suíça completasse os últimos 400 metros, acompanhada de perto por dois médicos e pelos torcedores. Ele chegou na 37ª colocação, com o tempo de 2h48min42, mais de 24 minutos depois de Benoit (2h24min44). Segundo os médicos, Andersen teve um quadro grave de hiponatremia, queda brutal do sódio no sangue, causada por falta de reposição de isotônicos, aliada ao calor ambiente elevado. Foi a única participação em Jogos Olímpicos da atleta, recordista de seu país em maratona e em provas de 10 mil metros.

1984

Olimpíadas de Los Angeles

39

Sua idade na época

200

Metros em 10 minutos devido ao extremo cansaço

37ª

Posição entre as 44 corredoras

ela não desistiu

Em ‘1984, a suíça Gabrielle Andersen-Scheiss protagonizou uma das imagens mais marcantes do esporte

A primeira maratona feminina da história dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles’1984, foi vencida pela norte-americana Joan Benoit. Porém, a imagem mais emblemática da disputa – e uma das mais marcantes da história do esporte –, foi protagonizada pela suíça Gabrielle Andersen-Scheiss, então com 39 anos, que tropeçando nas próprias pernas entrou no Estádio Coliseum ovacionada, mesmo ultrapassando a linha de chegada 24 minutos depois da campeã.

SAIBA MAIS

Debaixo de forte calor, 50 atletas largaram para os 42 quilômetros da primeira maratona feminina da história olímpica. Seis desistiram ao longo do percurso. Nos últimos quilômetros, a suíça começou a sentir fortes cãibras, mas não abandonou a prova. Perto da exaustão, desidratada e quase desmaiando, Andersen entrou no estádio sob aplausos do público que a esperava de pé.

Fonte: uai Estado de Minas

A História

A linha de tempo

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1984

Jogos Olímpicos de Los Angeles

Esta foi justamente a primeira maratona olímpica feminina, vencida pela estadunidense Joan Benoit. Nesta época, Gabrielle Andersen já estava com 39 anos de idade e sabia que esta seria sua primeira e única oportunidade de competir em uma maratona olímpica. Longe de ser considerada uma favorita à conquista de medalha, Gabrielle tinha como meta pessoal conseguir finalizar a prova, para que pudesse guardar de recordação este momento tão único em sua carreira.

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2013

Poucos se lembram da vencedora oficial da maratona (Joan Benoit)

Todavia ninguém nega que os maiores vencedores deste dia foram Gabrielle Andersen-Scheiss e o espírito olímpico. O vídeo abaixo mostra o momento histórico, além de uma entrevista com a atleta, 19 anos depois do ocorrido.

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200 metros em 10 minutos

Mesmo com um desgaste imenso, Gabrielle caminhava para conseguir o feito, quando começou a sentir fortes cãibras na perna esquerda, devido à alta temperatura (30ºC) e o forte desgaste físico. Quando faltavam ainda pouco mais de 200 metros para o fim da prova, as dores aumentaram e Gabrielle mal conseguia parar em pé; metade de seu corpo já encontrava-se paralisado. Para surpresa de todos, a atleta suíça recusou atendimento médico e insistiu em terminar a prova, mesmo correndo riscos de adquirir sequelas para o resto de sua vida. Cambaleando e nem conseguindo andar em linha reta, Gabrielle Andersen demorou cerca de 10 minutos para conseguir concluir estes 200 metros restantes, ou seja, cerca de 15 vezes a mais do tempo que gastaria normalmente.

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Um exemplo de superação

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